sábado, 1 de outubro de 2011

Sobre 'o amor à primeira vista'

Não acredito.
E sinceramente não sei que mais posso eu escrever sobre o tema. Mas, ainda assim, vou tentar explicar-me. Não acredito no amor à primeira vista. Acredito que podemos olhar, observar, gostar. Acredito que podemos sentir qualquer coisa, borboletinhas a rodopiar na nossa barriga. Vontade de ficar paradinhas, quietinhas, a ver, a olhar mais um bocadinho, sem dar nas vistas, observar bem. E quando o outro olhar também nos toca, também nos fita do outro lado da sala, é ainda melhor. São uns breves segundos de mistério, de atracção, de sonho, de mil coisas que nos podem passar pela cabeça. E também acho que nesses momentos alguém devia pôr a tocar uma qualquer música e então, aí sim!, seria perfeito. Mas dito isto. Amor? Amor? Amor? Não. Isso não acredito. Nem sei se podemos sequer falar em 'paixão à primeira vista' quanto mais de 'amor à primeira vista'. O amor acho que nasce depois. Quando duas pessoas já trocaram confindências, quando já conhecem os defeitos uma da outra, quando dão por si a observar e a pensar que sim, que a nossa vida faz sentido ao pé dela. O amor só depois. Por isso não. Não sou adepta do 'amor à primeira vista'.

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